Foi difícil encontrar um poiso. Mas agora que encontrei uma estalagem com serviço telegráfico de alta velocidade e montes de espaço para as minhas albardas, as coisas serão mais simples.
Apesar de já não se cavalgar por estas bandas, o que não falta aqui são rapazes das vacas, vulgo cowboys dos tempos de antanho. Um destes dias vi uma reportagem na televisão na qual um jovem universitário era questionado sobre o porquê de advogar a permissão de porte de armas no campus da universidade. A resposta dele foi: «Temos de nos proteger». Mas temos de nos proteger de quê, meu caro, pensei eu para com a bainha da minha t-shirt. Temos de nos proteger dos alunos que também não levam armas nas suas mochilas? Das diligências motorizadas cujos escapes de diâmetros colossais fumegam gases negros. Das bicicletas poisadas nas árvores? Dos esquilos fugidios?
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